Você já comeu um bolo pesado, em que o gosto da gordura se sobressai a todo o resto? Na confeitaria a preparação de um bolo segue uma sequência na mistura dos produtos e, principalmente, a quantidade exata do ingrediente para que o produto final seja de encher os olhos e, principalmente, encantar o paladar.
- No caso da gordura – óleo, manteiga, margarina ou óleo vegetal – seu uso é fundamental para maciez e estrutura (seja ela mais firme ou não);
- Para a chef Izabela Samways, da Bela’s Bakery, em Curitiba, cada gordura tem uma função no bolo;
O óleo irá deixar a massa mais fofa, como nos bolos simples, aqueles conhecidos como bolos de vó. Mas é preciso saber usar o óleo na quantidade correta orientada pela receita e respeitar a ordem dos ingredientes. “As comidas salgadas, em que você vê um chef misturando ingredientes de forma aleatória e como por mágica o resultado final surpreende de forma positiva, não acontece para os doces.
Na pâtisserie é preciso seguir rigorosamente a ordem e a quantidade”, explica. Justamente por deixar o bolo mais fofo, o óleo é mais indicado para aqueles que podem ir ou devem ir para a geladeira, com recheios mais pastosos, como mousses e chantilly.
Já a manteiga, que ao ficar gelada endurece e quebra, assim também deixará a massa do bolo se ele for para a geladeira. Seu uso é mais indicado para massas mais firmes, que serão trabalhadas em várias camadas e com cobertura de pasta americana, por exemplo. | Leticia Akemi Ela explica que a quantidade de gordura que será usada na massa também depende dos demais ingredientes. Por exemplo, se for utilizada uma farinha de amêndoas ou de castanhas, que já contém gordura, é preciso avaliar as proporções de cada item. “A qualidade do ingrediente também interfere no produto final. Por exemplo, uma boa farinha de amêndoas será mais gordurosa e a combinação com a quantidade de gordura será em uma determinada proporção.
Ou, nos naked cakes. Mas é preciso saber qual bolo se quer e o que será acrescido, como recheios e coberturas. “O bolo de várias camadas se for recheado com frutas, por exemplo, deverá ser feito com óleo, porque precisará de refrigeração e a manteiga não irá funcionar”, expõe Roberta Schwanke, da Roberta Schwanke Gastronomia e Pâtisserie.
” Mas ela afirma que saber compor o porcentual dos ingredientes requer conhecimento. “Por isso, é importante seguir as quantidades e procedimentos de uma receita, que já foram testados e aprovados. ” Para Roberta, porém, é apenas na cozinha, criando e testando, que novas receitas são criadas.
“É um processo. Vou para a cozinha e testo. Tenho no meu atelier três receitas básicas e a partir delas vou criando possibilidades”, confirma. É preciso respeitar proporções, como em relação ao açúcar. “Para a quantidade de açúcar utilizado são 20% de gordura.
Mas não só isso, porque há outros ingredientes na massa. ” A pâtissier fala, ainda, da função da gordura em reter a água do bolo, proporcionando uma validade mais extensa a ele e, também, impedir que o glúten se desenvolva. “No pão, buscamos o desenvolvimento do glúten, nos bolos não.
Por isso, a farinha também é colocada mais ao final do preparo, peneirada e sem ser muito batida”. Na opinião de Roberta, o óleo na massa passa despercebido ao paladar se estiver na proporção correta , o que já não acontece com a manteiga.
Apesar de sutil, a manteiga tem sabor que se apresenta na massa.
Contents
O que pode substituir o óleo de soja?
O que pode substituir o óleo?
Cozinhe apenas com água – Você pode ainda simplesmente substituir o óleo por opções mais saudáveis e simples como a água. É isso mesmo, uma das coisas mais elementares do planeta pode ser a solução. No caso da fritura de um ovo, por exemplo, basta colocar um pouco de água na frigideira , esperar ela começar a ferver e aí põe o alimento.
Qual o óleo mais saudável para fazer bolo?
1 agosto 2015 Crédito, Thinkstosk Legenda da foto, Qual é o melhor óleo para cozinhar? Pesquisadores de uma universidade britânica analisaram cinco tipos para determinar qual seria o mais saudável Escolher o óleo certo para cozinhar não é fácil. Quando o assunto é gorduras e óleos, temos dezenas de opções disponíveis e é complicado saber qual delas será a “mais saudável”. As prateleiras dos supermercados têm de tudo. E, nos dias de hoje, apesar de termos mais informações, elas muitas vezes se confundem, porque há muito debate sobre os benefícios e os danos que podem vir do consumo de diferentes tipos de gordura.
Na série da BBC Trust Me, I’m a Doctor perguntamos: “Quais tipos de gordura e óleo são os melhores para cozinhar?” Você pode pensar que é óbvio que frituras feitas com óleo vegetal são mais saudáveis do que se fosse feitas com óleo animal, como banha ou manteiga.
Mas será? Para descobrir isso, demos a alguns moradores de Leicester, na Inglaterra, uma variedade de gorduras e óleos e pedimos aos voluntários para usarem todos eles. Também pedimos aos voluntários que guardassem o que sobrasse do óleo para podermos analisar.
As gorduras e óleos usados foram: óleo de girassol, óleo vegetal, óleo de milho, óleo de canola, azeite, manteiga e banha animal. Depois de usadas para cozinhar, foram coletadas amostras dos óleos e das gorduras e enviadas para a Leicester School of Pharmacy na Universidade de Leicester, onde o professor Martin Grootveld e sua equipe fizeram um experimento paralelo onde eles aqueceram de novo os mesmos óleos a temperaturas altas para fazer frituras.
Quando você está fritando ou cozinhando em uma alta temperatura (próximo de 180°C), as estruturas moleculares de gorduras e óleos mudam. Acontece o que chamamos de oxidação – elas reagem com o oxigênio do ar formando aldeídos e peróxidos de lipídio. Na temperatura ambiente, algo semelhante acontece, mas de maneira muito mais lenta.
Quando lipídios se decompõem, eles se tornam oxidados. O consumo de aldeídos, mesmo que em pequenas quantidades, tem sido relacionado a um risco de doenças do coração e câncer. Então o que Grootveld e sua equipe descobriram? “Descobrimos que os óleos que eram ricos em poliinssaturados – o de milho e o de girassol – geravam altos níveis de aldeídos.
” O resultado foi surpreendente, já que muita gente pensava que o óleo de girassol era o mais “saudável”. Crédito, Thinkstock Legenda da foto, Manteiga e banha animal são melhores que óleos de girassol ou de milho para frituras “Óleo de girassol e de milho são bons”, diz o professor Grootveld, “desde que você não submeta eles ao calor, como ao fritar alimentos ou ao cozinhar algo.
- É um fator químico simples faz com que algo que é visto como saudável para nós se converta em algo que faz mal quando é submetido a temperaturas mais altas;
- ” O azeite e o óleo de canola produziram muito menos aldeídos, assim como a manteiga e a banha animal;
O motivo é que esses óleos são ricos em ácidos graxos monoinsaturados e saturados, que são muito mais estáveis quando submetidos ao calor. Na verdade, gorduras saturadas raramente passam pelo processo de oxidação. Segundo Grootveld, o melhor óleo para fritar e cozinhar é o azeite.
“Primeiro porque esses compostos tóxicos são gerados em baixa quantidade e segundo porque os compostos que são formados são menos maléficos para o corpo humano. ” A pesquisa dele também sugere que, quando o assunto é cozinhar ou fritar, manteiga ou banha animal são mais indicadas do que óleo de girassol e de milho.
“Se eu tivesse escolha entre banha e polinsaturados, eu optaria pela banha sempre. ” A banha animal, apesar de ter uma reputação de “não saudável”, é, na verdade, rica em gorduras monoinsaturadas. O estudo também revela outros aldeídos identificado na análise das amostras enviadas para a universidade que ainda não haviam aparecido em outros experimentos com óleos.
- “Nós descobrimos algo novo para a ciência aqui;
- Nunca tínhamos visto isso, estou impressionado;
- ” Os voluntários provavelmente não ficariam muito felizes ao descobrir que o óleo que usaram para cozinhar gerou tantos compostos tóxicos;
O conselho final de Grootveld é, primeiramente, evitar frituras, especialmente aquelas em temperaturas muito altas. Se você estiver fritando algo, tente usar o mínimo possível de óleo e tente remover todo o óleo do alimento após a fritura usando uma toalha de papel, por exemplo.
Para reduzir a produção de aldeídos, opte por um óleo ou gordura que sejam ricos em lipídios monoinsaturados ou saturados (preferencialmente 60% para um ou outro) e mais de 80% para os dois juntos), e que sejam pobres em polinsaturados (menos de 20%).
O professor acredita que o “óleo ideal” para cozinhar seja o azeite, porque “tem 76% de lipídios monoinsaturados, 14% saturados e apenas 10% polinsaturados”. E, nesse caso, o azeite não importa se o azeite é “extra virgem” ou não. “Os níveis antioxidantes presentes em produtos extra virgem são insuficientes para proteger contra a oxidação induzida pelo calor. Crédito, Thinkstock Legenda da foto, Escolher o óleo certo para cozinhar os alimentos pode evitar riscos de doenças coronárias
- Sobre gorduras:
- Gorduras polinsaturadas: contêm duas ou mais ligações carbono-carbono. Em alimentos como sementes, peixes, folhas verdes e nozes, podem trazer vários benefícios para a saúde. No entanto, os benefícios advindos do consumo de óleo de girassol e de milho, apesar de ricos em poliinstaturados, ainda não estão tão claros.
- Óleos monoinsaturados: contêm apenas uma ligação dupla carbono-carbono. São encontrados em abacates, azeitonas, azeite, amêndoas e avelãs e também em banha animal. O azeite, que tem aproximadamente 76% de monoinsaturados, é um dos principais elementos da dieta mediterrânea, que tem se mostrado muito efetiva para reduzir o risco de doenças do coração.
- Gorduras saturadas: não têm ligação dupla de átomos de carbono. Apesar de especialistas indicarem o consumo desse tipo de gordura, recentemente os benefícios dela e de outras gorduras derivadas de animais têm sido questionados.
Qual a diferença entre óleo e manteiga?
Manteiga, azeite e óleo: entenda a diferença entre eles na hora de fritar PixaBay Para quem adora fritura, especialistas explicam que o segredo para a perfeição do alimento está na temperatura. Isso porque o óleo muito frio pode encharcar a comida, enquanto o muito quente pode deixar o petisco queimado por fora, mas frio e cru por dentro. Para evitar essas tragédias, anote aí. A temperatura ideal é entre 170 e 180 graus. E tem que analisar o ponto de fumaça de cada tipo de óleo, que é quando ele começa a liberar substâncias que estragam o alimento e a nossa saúde.
O que é melhor óleo de soja ou banha de porco?
Estudos científicos revelam que banha de porco vence óleo de soja em vários índices e dosagens de colesterol; produtora de banha suína defende retorno saudável à tradição.
É bom cozinhar com manteiga?
Você provavelmente já deve ter ouvido alguém falar que a Manteiga é muito gordurosa e faz mal para a saúde, certo? Bem, é claro que qualquer ingrediente em grande quantidade pode trazer algum problema para o funcionamento do corpo. Contudo, a Manteiga se tornou uma recente heroína, principalmente quando associada à saúde do coração. – Por isso, hoje reunimos 5 benefícios de cozinhar com Manteiga! 1 – É SAUDÁVEL Há cada vez mais evidências de que algumas gorduras saturadas, como a Manteiga, podem te ajudar a perder peso e ter um coração mais saudável. Gorduras poli-insaturadas, como óleo de girassol, por exemplo, são mais propensas à oxidação e, portanto, mais propensas a serem perigosas para o nosso organismo. 2 – FORTALECE O SISTEMA IMUNOLÓGICO A Manteiga é rica em nutrientes que podem se transformar em antioxidantes que combatem doenças.
Além disso, contribui para os níveis de vitamina A no organismo, desempenhando um papel importante no fortalecimento do sistema imunológico. 3 – GORDURA FUNDAMENTAL NA PREPARAÇÃO DE DIVERSOS ALIMENTOS A Manteiga é cremosa e rica em sabor.
Por isso, é de longe a gordura preferida para usar em quase todas as preparações culinárias. Isso inclui tudo, desde molho até assados. Prefira a Manteiga sem sal. Este sal é utilizado para conservá-la. Mas se você adotar a Manteiga como ingrediente essencial da sua cozinha, não será preciso se preocupar com a preservação porque, provavelmente, ele vai acabar bem rápido, né? 4- ADICIONA SABOR Quando aquecida, a Manteiga desenvolve um sabor de noz com os sólidos do leite se caramelizando.
- Quando a Manteiga é usada como meio de cozimento, como para refogar legumes, ela realça os sabores aos alimentos que estão sendo cozidos nela;
- 5 – TURBINA A TIREÓIDE Como a Manteiga é repleta de vitamina A, ela apoia diretamente a saúde do sistema endócrino e previne doenças relacionadas à tireóide, ajudando na regulação hormonal;
Consuma Manteiga moderadamente e aproveite o melhor de seus benefícios. Até a próxima! control 2021-07-12T13:10:29-03:00.
Porque não usar óleo de soja?
Óleo de Soja faz bem ou mal? – Os malefícios e benefícios do óleo de soja ainda são bastante discutidos, isso porque varia de acordo com a forma como o óleo é consumido e quantidade. Acredita-se que o óleo de soja quando consumido em pequenas quantidades, apenas no preparo dos alimentos do dia-a-dia, pode ajudar a diminuir o colesterol total e o LDL, prevenindo doenças do coração, por exemplo.
- Além de ter efeito protetor do coração, o óleo de soja pode estimular o sistema imunológico, prevenir a osteoporose e melhorar a saúde da pele, por exemplo;
- Por outro lado, quando utilizado em grandes quantidades ou quando é reutilizado ou aquecido a mais de 180ºC, o óleo de soja pode não possuir benefícios para a saúde;
Isso acontece porque quando o óleo é aquecido a mais de 180ºC, os seus componentes são degradas e tornam-se tóxicos para o organismo, além de favorecerem o processo inflamatório e a oxidação das células, o que pode aumentar as chances de desenvolvimento de problemas cardíacos.
Qual o melhor tipo de óleo?
Estudo feito em universidade britânica desfaz mitos sobre ‘óleos saudáveis’ para cozinhar. – Qual é o melhor óleo para cozinhar? Pesquisadores de uma universidade britânica analisaram cinco tipos para determinar qual seria o mais saudável (Foto: Reprodução/TV Globo) Escolher o óleo certo para cozinhar não é fácil. Quando o assunto é gorduras e óleos, temos dezenas de opções disponíveis e é complicado saber qual delas será a “mais saudável”. As prateleiras dos supermercados têm de tudo. E, nos dias de hoje, apesar de termos mais informações, elas muitas vezes se confundem, porque há muito debate sobre os benefícios e os danos que podem vir do consumo de diferentes tipos de gordura.
Na série da BBC Trust Me, I’m a Doctor perguntamos: “Quais tipos de gordura e óleo são os melhores para cozinhar?” Você pode pensar que é óbvio que frituras feitas com óleo vegetal são mais saudáveis do que se fosse feitas com óleo animal, como banha ou manteiga.
Mas será? Para descobrir isso, demos a alguns moradores de Leicester, na Inglaterra, uma variedade de gorduras e óleos e pedimos aos voluntários para usarem todos eles. Também pedimos aos voluntários que guardassem o que sobrasse do óleo para podermos analisar. Manteiga e banha animal são melhores do que óleo de girassol ou de milho para fritura (Foto: Reprodução/EPTV) Depois de usadas para cozinhar, foram coletadas amostras dos óleos e das gorduras e enviadas para a Leicester School of Pharmacy na Universidade de Leicester, onde o professor Martin Grootveld e sua equipe fizeram um experimento paralelo onde eles aqueceram de novo os mesmos óleos a temperaturas altas para fazer frituras. Quando você está fritando ou cozinhando em uma alta temperatura (próximo de 180°C), as estruturas moleculares de gorduras e óleos mudam. Acontece o que chamamos de oxidação – elas reagem com o oxigênio do ar formando aldeídos e peróxidos de lipídio. Na temperatura ambiente, algo semelhante acontece, mas de maneira muito mais lenta.
- As gorduras e óleos usados foram: óleo de girassol, óleo vegetal, óleo de milho, óleo de canola, azeite, manteiga e banha animal;
- Quando lipídios se decompõem, eles se tornam oxidados;
- O consumo de aldeídos, mesmo que em pequenas quantidades, tem sido relacionado a um risco de doenças do coração e câncer;
Então o que Grootveld e sua equipe descobriram? “Descobrimos que os óleos que eram ricos em poliinssaturados – o de milho e o de girassol – geravam altos níveis de aldeídos. ” O resultado foi surpreendente, já que muita gente pensava que o óleo de girassol era o mais “saudável”.
- “Óleo de girassol e de milho são bons”, diz o professor Grootveld, “desde que você não submeta eles ao calor, como ao fritar alimentos ou ao cozinhar algo;
- É um fator químico simples faz com que algo que é visto como saudável para nós se converta em algo que faz mal quando é submetido a temperaturas mais altas;
” O azeite e o óleo de canola produziram muito menos aldeídos, assim como a manteiga e a banha animal. O motivo é que esses óleos são ricos em ácidos graxos monoinsaturados e saturados, que são muito mais estáveis quando submetidos ao calor. Na verdade, gorduras saturadas raramente passam pelo processo de oxidação. Melhor óleo para fritar é azeite, diz pesquisador (Foto: Rede Globo) Segundo Grootveld, o melhor óleo para fritar e cozinhar é o azeite. “Primeiro porque esses compostos tóxicos são gerados em baixa quantidade e segundo porque os compostos que são formados são menos maléficos para o corpo humano. ” A pesquisa dele também sugere que, quando o assunto é cozinhar ou fritar, manteiga ou banha animal são mais indicadas do que óleo de girassol e de milho.
- “Se eu tivesse escolha entre banha e polinsaturados, eu optaria pela banha sempre;
- ” A banha animal, apesar de ter uma reputação de “não saudável”, é, na verdade, rica em gorduras monoinsaturadas;
- O estudo também revela outros aldeídos identificado na análise das amostras enviadas para a universidade que ainda não haviam aparecido em outros experimentos com óleos;
“Nós descobrimos algo novo para a ciência aqui. Nunca tínhamos visto isso, estou impressionado. ” Os voluntários provavelmente não ficariam muito felizes ao descobrir que o óleo que usaram para cozinhar gerou tantos compostos tóxicos. O conselho final de Grootveld é, primeiramente, evitar frituras, especialmente aquelas em temperaturas muito altas.
- Se você estiver fritando algo, tente usar o mínimo possível de óleo e tente remover todo o óleo do alimento após a fritura usando uma toalha de papel, por exemplo;
- Para reduzir a produção de aldeídos, opte por um óleo ou gordura que sejam ricos em lipídios monoinsaturados ou saturados (preferencialmente 60% para um ou outro) e mais de 80% para os dois juntos), e que sejam pobres em polinsaturados (menos de 20%);
O professor acredita que o “óleo ideal” para cozinhar seja o azeite, porque “tem 76% de lipídios monoinsaturados, 14% saturados e apenas 10% polinsaturados”. E, nesse caso, o azeite não importa se o azeite é “extra virgem” ou não. “Os níveis antioxidantes presentes em produtos extra virgem são insuficientes para proteger contra a oxidação induzida pelo calor.
- ” O último conselho é manter sempre o óleo guardado longe da luz e não reutilizá-lo, já que isso também leva ao acúmulo de substâncias ruins;
- Sobre gorduras: Gorduras polinsaturadas: contêm duas ou mais ligações carbono-carbono;
Em alimentos como sementes, peixes, folhas verdes e nozes, podem trazer vários benefícios para a saúde. No entanto, os benefícios advindos do consumo de óleo de girassol e de milho, apesar de ricos em poliinstaturados, ainda não estão tão claros. Óleos monoinsaturados: contêm apenas uma ligação dupla carbono-carbono.
São encontrados em abacates, azeitonas, azeite, amêndoas e avelãs e também em banha animal. O azeite, que tem aproximadamente 76% de monoinsaturados, é um dos principais elementos da dieta mediterrânea, que tem se mostrado muito efetiva para reduzir o risco de doenças do coração.
Gorduras saturadas: não têm ligação dupla de átomos de carbono. Apesar de especialistas indicarem o consumo desse tipo de gordura, recentemente os benefícios dela e de outras gorduras derivadas de animais têm sido questionados.
Qual o tipo de óleo mais saudável?
Óleo de canola tem uma concentração maior de gorduras monoinsaturadas e é ótimo para grelhar, fritar e temperar saladas – Muitas pessoas acreditam que o óleo de canola faz mal para a saúde – isso porque ele é produzido artificialmente a partir da colza (um tipo de planta).
Mas sabia que esse imaginário não condiz com a realidade? O óleo de canola, muitas vezes, acaba sendo uma das opções mais saudáveis e nutritivas dentre os óleos – pois contém uma quantidade maior de ômega 3, de gorduras monoinsaturadas e uma porcentagem menor de gorduras saturadas.
Por ser mais refinado, inclusive, ele costuma ser mais caro que os demais. Além de ser usado para fritar, assar e grelhar alimentos, esse tipo de óleo também pode ser útil na hora de temperar saladas e outras comidas. Para que ele não perca suas propriedades, o ideal é que seja aquecido até no máximo 180°C.
Para que serve o óleo na massa de pão?
Expansão e leveza da massa – A matéria graxa estimula uma maior retenção do gás carbônico produzido na fermentação. Além disso, ela lubrifica as redes de glúten que se formam no processo mecânico da sova. Assim, a ação da gordura vai aumentar a extensibilidade da massa e, também, permitir que o composto formado fique menos endurecido.
Qual é o melhor óleo para refogar?
Refogar – Para refogar, de acordo com a nutricionista Fernanda de Campos Prudente Silva, as melhores opções são: o óleo de canola, que é o que mais possui ômega 3, vitamina E e apresenta o melhor perfil de gorduras monoinsaturadas e saturadas e o óleo de côco, que precisa de uma temperatura muito alta para saturar sua gordura. “Pode-se ainda usar o azeite de oliva extravirgem para refogar alimentos, já que ele só oxida suas gorduras em altas temperaturas acima de uma hora”, explica a nutricionista Fernanda. Monique Karenine reforça que a utilização de óleos para esse tipo de preparo deve ser moderada.
- “Outra dica importante é que podemos cozinhar vários alimentos sem refogá-los com óleo;
- É uma questão de hábito;
- O uso de panelas de Teflon também auxilia no preparo (são quimicamente inertes), além do uso do fogo brando;
O arroz, por exemplo, pode ser preparado sem refogar, acrescentando temperos naturais como alho, cebola e sal e adicionando água pré-aquecida. Vale a pena experimentar”, diz.
O que faz mais mal óleo ou manteiga?
Azeite extra virgem – O azeite lidera o ranking das gorduras mais saudáveis. Ele é o óleo extraído da azeitona e os tipos mais comuns são os refinados, virgem e extravirgem. A nutricionista recomenda o uso do extravirgem, que possui o menor teor de acidez dentre as outras opções, e possui menos de 1 g de gordura saturada.
O que faz mais mal óleo ou margarina?
Qual alimento que você acha que mais deteriorou a saúde de nossa sociedade? Provavelmente muitos diriam açúcar, afinal, seu caráter viciante, seu refino e o progresso tecnológico tornam seu acesso cada vez maior. Isso porque a indústria sabe de seu potencial mercadológico! Porém, NADA é pior à saúde da população que os óleos vegetais (Soja, Milho, Girassol e o de Canola) e a Margarina.
- Reforço: NADA deteriorou e deteriora tanto nossa saúde quanto estes óleos e a margarina;
- Nem mesmo o açúcar;
- Se por um lado o consumo de açúcar vem de séculos, o que o “piorou” nas últimas décadas é seu refino, fruto da tecnologia;
Já os óleos vegetais citados não existem de outra forma que não seja 100% industrializado. O QUE OS TORNA TÃO RUINS? Esses óleos foram inventados há pouco mais de 1 século sem o menor controle ou testes de segurança. A Nutrição não deveria nunca ser vista que não seja aos olhos das doses e frequência de consumo.
- E esses produtos causam o consumo de doses de ômega-6 (não confundir com o 3) centenas de vezes acima do normal;
- Sim, consumir óleo vegetal é NÃO-normal;
- É mais do que isso: é prejudicial;
- O que a indústria fez foi patrocinar entidades (o maior exemplo é a poderosa americana AHA) para demonizar os melhores óleos e gorduras, os naturais, que passaram pelo crivo do tempo, o maior agente de avaliação de segurança de um alimento;
QUAIS SÃO OS MELHORES? 1. BANHA (uma gordura natural) 2. AZEITE (que é apenas prensado, ou seja, um óleo pouco processado e consumido há milhares de anos) 3. MANTEIGA (pouco processada e consumida há milhares de anos) Minha DICA #5 a qualquer pessoa é se LIVRAR da margarina e dos óleos vegetais industrializados de casa.
O que engorda mais óleo ou manteiga?
A origem da manteiga e do azeite de oliva é o principal diferenciador entre eles. O azeite de oliva é de origem vegetal e a manteiga de origem animal. A concentração de gordura saturada na manteiga pode chegar a mais de 70% do total, contra 15% no azeite de oliva.
> Receba notícias de Santa Catarina pelo WhatsApp A manteiga contém cerca de 700 calorias por 100 gramas e o azeite tem um total de 884 calorias na mesma quantidade de gordura. Para saber o comportamento do azeite e da manteiga nas altas temperaturas, observe o ponto de fumaça de cada um.
Essa circunstância determina a temperatura média em que o alimento inicia a decomposição química, o que pode levar elementos prejudiciais ao organismo. > Vida saudável como parte da rotina: Conheça a história da personal Jeruza Matos Para o azeite de oliva a temperatura é de 210 ºC, enquanto para a manteiga é de 110 ºC.
Quando fritamos os alimentos, normalmente, a temperatura chega a 180 ºC. Neste caso, o aconselhável é usar o azeite. Vale observar que a manteiga é frequentemente usada para aumentar o sabor dos alimentos e, em alguns casos, ajuda a mascarar a má qualidade dos ingredientes, além de aumentar o teor calórico do prato.
Com o aumento das pessoas que têm intolerância à lactose, o azeite é uma boa opção. A origem vegetal do produto não agrava este problema e evita o aparecimento de sintomas. > Dieta ideal para manter uma alimentação saudável Há uma grande diferença entre a manteiga e o azeite de oliva, principalmente no quesito de qualidade de gordura e nutrientes.
O que pode substituir o óleo de canola?
Óleo de soja é indicado para fazer refogados, molhos e massas – O óleo de soja, assim como o de girassol, se destaca por ter um teor alto de gorduras poli-insaturadas e também pode ser usado de diversas formas na cozinha. Ele pode ser útil no preparo de molhos, refogados e até mesmo de massas de pães e bolos.
O que pode substituir óleo vegetal no cabelo?
Óleo de jojoba De textura leve, ele não pesa nos fios e, além de ser utilizado na umectação capilar e na nutrição das madeixas, o óleo de jojoba pode ser aplicado no tratamento do couro cabeludo, ajudando a regular a oleosidade da raiz.