O que dizem as figurinhas? – Ícones impressos nas embalagens indicam presença de transgênicos e materiais recicláveis Você provavelmente já se acostumou a encontrar esses símbolos impressos nas embalagens de produtos que consome: um triângulo com a letra T, outros com setas, desenhos, números e códigos.
Sabe o que eles significam? Neste post, falamos sobre isso. Comecemos pelo T: ele está presente em boa parte das embalagens de alimentos industrializados e indica a presença de ingredientes transgênicos em seu preparo.
Os transgênicos são alimentos (como soja, trigo e milho) de origem vegetal, que tiveram sua estrutura genética alterada em laboratório, com o objetivo de melhorar algumas de suas características – como a resistência a pragas, tempo de crescimento e mesmo o paladar.
Embora possam trazer vantagens, esses produtos são relativamente recentes e ainda não há estudos científicos em número suficiente para garantir que não provoquem algum tipo de efeito negativo nos seres humanos, se ingeridos por um longo período.
Essa situação vem provocando polêmica e grandes discussões entre cientistas, parte a favor, parte contra o seu uso. Por conta disso, desde 2003, aqui no Brasil, a legislação (Decreto n° 4. 680/2003) determina que, sempre que algum produto contiver transgênicos, traga esta informação impressa em sua embalagem – o triângulo amarelo com o T, dando ao consumidor a oportunidade de decidir se vai ou não utilizá-lo.
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O que significa um T na embalagem de biscoito?
Tornou-se comum encontrar em rótulos de alimentos brasileiros um ‘ T ‘ dentro de um triângulo com fundo amarelo. Seja em salgadinhos industrializados, em óleos de soja, ou mesmo em pacotes de fubá, o símbolo indica que o alimento contém ingredientes transgênicos, ou seja, geneticamente modificados.
Faz mal comer alimentos transgênicos?
Os alimentos transgênicos são produzidos no Brasil e no mundo há mais de 20 anos. Eles já trouxeram muitos benefícios para a agricultura e para os indivíduos, inclusive auxiliando no combate à fome. Mas, nem sempre as informações sobre esse tipo de alimento são divulgadas de forma clara para a população.
Quais os riscos dos transgênicos para a saúde?
Quais são as doenças causadas por alimentos transgênicos?
A partir da descoberta da estrutura do DNA em 1953, houve enorme progresso na ciência, principalmente na biotecnologia. A partir de então, ocorreu a expansão da biologia molecular e da engenharia genética, permitindo aplicações de interesse geral, como o diagnóstico de doenças, criação de vacinas e melhoramento genético.
- Por meio de técnicas da engenharia genética os organismos podem ter o material genético modificado, esses são conhecidos como Organismos Geneticamente Modificados (OGMs), e quando estes recebem material que não pertenciam ao seu genoma original, são denominados organismos transgênicos;
O genoma dos organismos transgênicos contém fragmentos do genoma de bactérias, vírus ou outros organismos em seu DNA. Com isso, lhes são conferidas características novas como a resistência a herbicidas e inseticidas ou a produção de toxinas contra pragas das culturas agrícolas além do aumento de sua quantidade, qualidade nutritiva ou produção de substâncias medicinais.
- O procedimento é feito em laboratório e pode ser realizado em microrganismos (como vírus, bactérias, entre outros) vegetais ou animais;
- A transgênese tem vários usos potenciais, entre eles a pesquisa biológica e médica e a produção de alimentos;
Os resultados nas áreas da saúde e biologia são em geral considerados grandes avanços científicos, e mesmo despertando certas controvérsias, têm propiciado grande ampliação no conhecimento e diversos benefícios. Por outro lado, no campo da produção de alimentos destinados aos humanos a polêmica é particularmente intensa.
Inicialmente a técnica foi saudada como a grande esperança para a solução do problema da fome no mundo. No entanto, o surgimento de doenças como alergias, depressão, resistência a antibióticos, infertilidade e até mesmo o câncer, foi associado ao consumo de alimentos transgênicos.
Além dos riscos para a saúde dos consumidores, o problema se agrava quando se considera a biodiversidade. Paisagem contendo plantação de milho e ao fundo floresta. Por David Mark O cultivo de plantas transgênicas, em larga escala, poderá provocar a disseminação de transgenes, cujos efeitos, particularmente sobre os componentes da biodiversidade, são difíceis de estimar e, são irreversíveis. A ameaça à biodiversidade, como consequência da liberação desses organismos no meio ambiente, decorre das propriedades específicas de cada transgene.
- A inserção de uma variedade transgênica em uma comunidade de plantas, ou animais, pode proporcionar vários efeitos indesejáveis, como a eliminação de espécies pelo processo de seleção natural; a exposição de espécies a novos patógenos ou agentes tóxicos; a geração de super-plantas daninhas ou super-pragas; a poluição genética; a erosão da diversidade genética e a interrupção da reciclagem de nutrientes e energia no ecossistema, entre outros;
Alguns efeitos do uso de trangênicos no meio ambiente já foram verificados. Pesquisadores da Universidade Estadual de Iowa, nos EUA, observaram que o pólen de milho transgênico pode ser mortal para as borboletas Monarca. Além disso, no México os transgenes contaminaram as variedades crioulas e populações silvestres de milho. Borboleta Monarca. Por PublicDomainPictures Atualmente, os Estados Unidos, o Brasil e a Argentina são os maiores produtores de transgênicos, sendo o milho e a soja os alimentos transgênicos mais consumidos no mundo. Entretanto, as dúvidas relacionadas ao impacto desses alimentos, tanto para a saúde quanto para o meio ambiente, levaram alguns países a não permitirem o cultivo ou a importação de variedades geneticamente modificadas.
Vale salientar que o México é considerado o centro de origem do milho. São diversos motivos para a preocupação dos transgenes no ambiente. Dentre as principais razões se destaca a difusão de vegetais resistentes a pragas agrícolas que pode levar a supressão e eliminação em grande escala de uma série de espécies de insetos que são importantes para o equilíbrio ecológico, bem como para a polinização.
O Protocolo de Cartagena sobre Biossegurança da Convenção sobre Diversidade Biológica é um acordo internacional sobre biossegurança, que entrou em vigor em 2003, e visa proteger a diversidade biológica dos riscos potenciais de OGMs, e deixa claro que os produtos das novas tecnologias devem basear-se no princípio da precaução.
- Sugerindo, por exemplo, que os países proíbam as importações de OGMs se acharem que não há provas científicas suficientes de que o produto é seguro e exigem que os exportadores rotulem as remessas que contenham produtos geneticamente alterados;
Nesse contexto, o consumidor tem o direito de saber se os produtos que estão adquirindo contêm OGMs e, assim, tomar a decisão de consumi-los, ou não, de acordo com seu estilo de vida e sua consciência ecológica. Como alternativa, a demanda pelos “vegetais orgânicos” vem aumentando nos últimos anos.
- Pequenos e médios produtores já estão conquistando o mercado consumidor substituindo sementes transgênicas por sementes convencionais;
- Os grandes progressos da ciência e da biotecnologia tem relação direta com nosso dia-a-dia, e por isso, a ciência se preocupa com o bem estar humano, com a segurança da biodiversidade e com o avanço do conhecimento;
Diante disso, ainda são necessárias pesquisas que produzam informações concretas sobre os riscos dos transgênicos. Há mais dúvidas que certezas sobre o assunto. Ao que parece, a única certeza em toda esta discussão é que há fortes interesses econômicos (de Multinacionais) e políticos engajados em uma intensa propaganda a favor dos transgênicos e de OGMs, propaganda que nem sempre é esclarecedora à população.
Qual é o nome certo biscoito ou bolacha?
- Na época em que os homens viviam em cavernas, comiam grãos triturados com os dentes;
- Uma mente brilhante teve a idéia de moê-los com pedra, misturar água e secá-los no fogo por duas vezes, com o objetivo de conservá-los por mais tempo;
Biscoito foi o nome dado a esse pão, crocante e quebradiço. A origem da palavra biscoito está em duas palavras francesas: “bis” e “coctus”, que significam cozido duas vezes. Segundo historiadores, os gregos juntaram mel (uma vez que o açúcar ainda não era conhecido), leite e canela à receita do pão egípcio, criando assim biscoitos deliciosos. Os romanos contribuíram, projetando e construindo fornos, tornando assim os biscoitos mais crocantes. Os árabes, mestres na arte de combinar ingredientes e especiarias, traziam consigo enormes potes de barro com biscoitos, no momento da invasão da Península Ibérica. Na época dos grandes descobrimentos e das sofridas viagens marítimas, os biscoitos eram a base da alimentação dos marinheiros das caravelas.
- Na época, o especialista em fabricar biscoitos era em geral um escravo, e a receita era passada de geração em geração entre eles;
- O especialista em biscoitos era considerado um escravo de luxo: podia ser comprado, alugado ou tomado à força, dependendo de sua habilidade;
Sua consistência era extremamente dura, para que durassem meses e para saboreá-los era preciso molhá-los na sopa ou no chá. O biscoito começou a tornar-se popular na Europa em meados do século XVII, quando adicionaram essências, chocolate ou chás, para criar novos sabores e estimular sua venda.
- Com as novas criações houve um súbito crescimento no comércio de biscoitos, o que fez com que novos métodos de fabricação fossem criados;
- Era o inicio de sua industrialização;
- Dos paises europeus, a Inglaterra destacou-se mundialmente na fabricação de biscoito;
Era um dos grandes produtores, fabricava vários tipos muito saborosos e procurados. Com a grande procura, começou a exportar o produto para suas colônias, chegando aos Estados Unidos. A princípio, os Estados Unidos não tinham equipamentos necessários para fabricá-los e ao perceber a possibilidade de crescimento econômico neste setor, instalaram rapidamente suas industrias de biscoito. O mais famoso dos biscoitos foi criado em 1874, para comemorar as bodas da duquesa Maria Alexandrovna da Rússia com o Duque de Edimburgo. O casamento foi realizado em 23 de Janeiro de 1874. A cerimônia foi realizada no palácio de inverno em São Petersburgo. Para comemorar a ocasião, uma pequena padaria inglesa criou o hoje internacionalmente conhecido biscoito Maria, com o nome da Grã-Duquesa escrito sobre ele.
Estava assim determinado o declínio das importações de biscoitos ingleses e o início da indústria norte-americana no segmento. Seu crescimento se fez de forma acelerada e até o nome ‘biscuit’ foi substituído por ‘cookies’.
O casamento, no entanto, não foi feliz, e a esposa era vista pela sociedade de Londres como arrogante. O biscoito Maria na sua saga pela Europa tornou-se parte integrante da cultura nacional espanhola. Durante os anos da guerra civil, a Espanha mergulhou em uma pobreza profunda.
- Quando a guerra terminou em 1939 a prioridade era que cada cidadão tivesse pão suficiente;
- Dedicaram-se à lavoura do trigo e as colheitas foram abundantes;
- Com os excedentes de trigo os padeiros despejaram no mercado grandes quantidades de caixas de biscoito Maria;
Foi considerado símbolo da prosperidade na economia e sinal da recuperação do país. Atualmente contamos com uma enorme diversidade de biscoitos, entre doces e salgados, com uma indústria altamente especializada, e um total controle de qualidade. Seu mercado está dentro de um processo de sofisticação e desenvolvimento.
Presentear com biscoitos dá um toque de elegância. Sueli Carrasco sueli. carrasco@uol. com. br MONTEIRO, Eliandra – História da bolacha Maria Disponível em: http://www. slideshare. net/complementoindireto/ahistoria-da-bolacha-maria Acessado em: 15/02/2011 Maria (bolacha) Disponível em: http://pt.
wikipedis. org/wiki/Maria_(bolacha) Acessado em: 15/02/2011
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Como é que se escreve a palavra bolacha?
Origem das palavras – A palavra bolacha veio do latim ! E é o resultado da junção da palavra “bolo” (“bulla”, em latim, que significa objeto esférico) com o sufixo “acha”, que aponta diminuitivo, ou seja, um bolo pequeno. Já o biscoito veio do frânces , “bescuit” , que significa assar ou cozinhar duas vezes (“bis” e “coctus” = cozido duas vezes). Ainda tem dúvidas sobre a Língua Portuguesa? Veja outras matérias da série:
- Senão ou se não;
- Réveillon, reveillon ou reveion;
- Há ou a;
- Sessão, seção, secção ou cessão;
- Mal ou mau
- Faz ou fazem
- Asterisco ou asterístico
- Esse, essa, este e esta
- Onde ou aonde
- Para eu ou para mim
- Segue anexo ou segue em anexo
Como saber se o produto é transgênico?
Bloco Associe-se – Idec avalia rótulo de 83 alimentos e levanta suspeita de uso de transgênicos sem informação ao consumidor. O Brasil é o segundo país que mais utiliza transgênicos no mundo – perde apenas para os Estados Unidos. De acordo com dados da consultoria Celeres, plantações geneticamente modificadas de soja, milho e algodão (as únicas cultivadas no País) representam 93,4% de toda a área plantada.
Considerando esses dados, o Idec avaliou se produtos que contêm soja, milho ou derivados desses grãos entre seus principais ingredientes informam no rótulo o uso de transgênicos. Foram analisados 83 produtos de diversas categorias, como pães, cereais, conservas e bebidas, pois derivados de milho e soja são comumente utilizados em alimentos ultraprocessados (veja no quadro abaixo mais detalhes de como foi feita a pesquisa).
A legislação exige que o uso de ingredientes geneticamente modificados seja indicado no rótulo de todos os alimentos vendidos no Brasil. O rótulo deve apresentar um triângulo amarelo com um “T” preto dentro, seguido de uma frase indicando que o produto é ou contém transgênico.
Além disso, na lista de ingredientes, deve constar a espécie doadora do gene, segundo o Decreto no 4. 680/2003, regulamentado pela Portaria no 2. 658/2003. Porém, a pesquisa constatou que 67% dos produtos avaliados não indicavam no rótulo se contêm ou não transgênicos, ou seja, não apresentam o símbolo nem qualquer informação que diga que ele é livre de organismos geneticamente modificados (OGMs).
“Não é possível afirmar categoricamente que eles estejam irregulares, mas há suspeitas, já que a maior parte da soja e do milho produzidos no Brasil é geneticamente modificada”, diz Mariana Garcia, nutricionista e pesquisadora do Idec. De acordo com a consultoria Celeres, 96,5% da soja e 88,4% do milho produzidos no Brasil são transgênicos.
Porque ser contra os transgênicos?
Os alimentos transgênicos são, basicamente, frutos de modificações genéticas realizadas a partir de ciência e mecanismos laboratoriais Os alimentos transgênicos são, basicamente, frutos de modificações genéticas realizadas a partir de ciência e mecanismos laboratoriais que visam maior rendimento na produção agrícola através do melhoramento genético.
Os aprimoramentos são realizados nos genes da espécie, integrando a ela alguma característica desejada. A grande questão da produção de transgênicos fica à mercê de questões socioambientais e da saúde humana de quem ingere estes alimentos.
Ainda há muita falta de conhecimento sobre o assunto de parte da população geral, bem como pouca informação divulgada sobre testes e pesquisas apuradas, o que deixa muitas dúvidas sobre o assunto. Prós
- Custo baixo devido à produção e larga escala.
- Torna acessível diversos tipos de alimento a toda a população. tornando-a acessível para toda população.
- Facilita a vida do agricultor, que quando compra uma semente transgênica, tem menos gastos com pesticidas e outros produtos químicos.
Contras
- Há desgaste do ambiente e alterações que podem tornar-se irreversíveis, como a aplicação de agrotóxicos, que penetra na terra e através da chuva atinge os rios e toda fauna e flora que está interligado.
- Dúvidas geradas quanto à própria saúde humana e os riscos que podem se desencadear a longo tempo.
- Os transgênicos são cruzamentos que não acontecem ou aconteceriam naturalmente no ambiente, conduzindo o modelo agrícola para um caminho insustentável – levando a alimentação e a qualidade de vida ao descaso, cada vez mais.
A importância que se dá à alimentação e ao estilo de vida é de suma importância, uma vez que nossos atos decorrem ao longo do tempo e desencadeiam consequências boas ou ruins. Então podemos relembrar a máxima: “Nós somos o que comemos. ” Este texto é parte do Projeto Integrador das acadêmicas de Nutrição: Analía Sarchetti, Jéssica Sandes da Silva, Kaiane Tamara Bergmann, Nathali Miranda Piacquadio, e Vanessa Caroline Gabrie.
Quais são os alimentos transgênicos mais consumidos no Brasil?
Produtos transgênicos mais produzidos no Brasil – O Brasil aparece em segundo lugar no ranking de maiores plantadores de transgênicos no mundo, de acordo com o relatório do Serviço Internacional para Aquisição de Aplicações de Agrobiotecnologia (ISAAA) de 2018.
- Para se ter uma ideia, são 50,2 milhões de hectares de culturas de transgênicos, algo que representa 26% de todo o cultivo do mundo;
- As principais culturas transgênicas são de milho, algodão, soja e cana-de-açúcar;
Os três primeiros estão presentes como insumos em vários produtos encontrados no mercado, como leite de soja, óleo de cozinha, massas, margarina, cereais e biscoitos. Alimentos que tenham amidos de milho, soja ou xarope de soja, bem provavelmente terão transgênicos em sua composição.
- Há a liberação para o cultivo de feijão e eucalipto transgênicos no Brasil, porém, ainda não estão sendo plantados com objetivos comerciais;
- Aqui, os transgênicos são regidos pela chamada Lei de Biossegurança 11;
105/05. Essa lei foi criada a partir de discussões e protocolos internacionais, objetivando garantir a segurança de transgênicos no país. Essa legislação tem como objetivo definir as normas de segurança e quais serão os mecanismos de fiscalização dos organismos geneticamente modificados (OGM).
- Também há o Decreto 4;
- 680/03, responsável pode determinar como deverá ser a rotulagem dos alimentos que tenham mais de 1% de transgênicos em sua matéria-prima;
- Alimentos transgênicos estarão no centro das discussões ao longo dos próximos anos;
Por isso, é importante ter atenção sobre o tema, que pode estar presente no Enem e nos principais vestibulares.
Como evitar comer alimentos transgênicos?
Como evitar os transgênicos A saída que encontrei foi dar preferência a marcas como Jasmine, Mãe Terra, Native, que não fazem uso de transgênicos ; outra opção também foi dar prioridade a alimentos orgânicos (certificados) de um modo geral.
Quais são os alimentos que não são transgênicos?
Alimentos orgânicos são extremamente saudáveis e não possuem transgênicos em sua composição – Diferente dos transgênicos, os orgânicos são conhecidos por serem frutos dos famosos sítios orgânicos – um ecossistema extremamente saudável. Nele, prioriza-se o uso sustentável do solo e de todos os recursos naturais envolvidos no processo de produção, o que inclui não utilizar sementes geneticamente modificadas.
Quais os alimentos transgênicos mais consumidos no Brasil e no mundo?
Quais são os alimentos transgênicos mais consumidos?
Quais são os alimentos transgênicos – Os principais alimentos transgênicos vendidos no mundo são a soja, o milho e o algodão, que dão origem a produtos como os óleo de cozinha, extrato de soja, proteína texturizada de soja, leite de soja, salsicha, margarina, pães, bolos e biscoitos.
O que significa a palavra transgênicos?
Símbolo de transgênicos nos rótulos dos produtos pode desaparecer
O transgênico é um organismo que recebe um gene retirado de outro, o que lhe confere uma característica nova. A depender do gene adicionado, a planta pode se tornar mais nutritiva ou mais resistente à seca, a pragas ou a agrotóxicos. Os defensores dos alimentos transgênicos dizem que, há mais de 70 anos, pesquisadores usam diferentes técnicas com o objetivo de promover melhoramentos genéticos.
- Batata, milho e trigo já possuem genes originais de outras espécies;
- — O homem modificou os alimentos por cruzamentos, seleções e mutagênese, entre outros processos que alteram o DNA, o material genético das plantas e suas características originais — observa Eduardo Romano, pesquisador da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa);
O que aconteceu de mais novo na área foi o surgimento da técnica do DNA recombinante, nos anos 70, que abriu novas fronteiras para as pesquisas. A inovadora técnica permite que um gene seja isolado para ser colocado em outra espécie, sem a necessidade de compatibilidade sexual.
Entre os argumentos mais usados a favor da transgenia, está o de que essas técnicas permitirão ampliar a oferta de produtos agrícolas para atender à necessidade de alimentos da crescente população mundial.
Os críticos reagem com a frequente menção de potenciais riscos no médio e no longo prazo dessas culturas para a saúde humana (como o de aumento de alergias e da resistência a antibióticos) e para o meio ambiente (como o uso de substâncias tóxicas e radiação).
— Recentes estudos, feitos inclusive na Comunidade Europeia, não descartam riscos na produção e consumo de transgênicos — afirma o advogado Maurício Guetta, do Instituto Socioambiental (ISA). De acordo com Romano, não existe motivo real para qualquer receio.
Ele salienta que essa é a posição oficial da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos. — Com relação aos organismos transgênicos, existe uma regulação muito forte, inclusive no Brasil. Usando o conhecimento científico atual, os estudos apontam que não existem riscos maiores nos produtos transgênicos em comparação com os não transgênicos — afirma o pesquisador.
Quais são os benefícios dos alimentos transgênicos?
Imagem: Arquivo AGRICULTURA O Brasil mantém sua posição de segundo país com a maior área plantada de transgênicos Por: Agrolink – Eliza Maliszewski Publicado em 02/12/2020 às 10:28h. Estimado usuário. Preencha o formulário abaixo para remeter a página. Os cultivos geneticamente modificados ou GM ou ainda transgênicos começaram a surgir na década de 70, quando foi criada a técnica do DNA recombinante. Nos Estados Unidos, as culturas transgênicas foram liberadas, junto com as primeiras sementes, em 1995.
A União Europeia liberou o plantio de batata e de milho transgênicos só a partir de janeiro de 2010. No Brasil foi em 1998. O transgênico é um ser vivo (bactéria, animal ou planta) que contém material genético tirado de outras espécies, por meio de técnicas de engenharia genética, de forma a provocar o aparecimento de novas características.
A biotecnologia vai além de grandes culturas como soja, milho, algodão e canola. Já está sendo aplicada em alfafa (1,3 milhões de hectares), beterraba (473 mil hectares), cana-de-açúcar (20 mil hectares), mamão papaia (12 mil hectares), cártamo (3,5 mil hectares), batata (2.
- 265 hectares), berinjela (1;
- 931 hectares) e em abóbora, abacaxi e maçã (menos de 1 mil hectares);
- Nos Estados Unidos, um tipo de maçã, com característica de não escurecimento, foi aprovada para comercialização;
Lá, já existe também batata geneticamente modificada que não escurece e é menos propensa a ficar machucada e desenvolver manchas pretas. O objetivo da introdução dessas características é diminuir o desperdício de alimentos. Um relatório divulgado pelo Serviço Internacional para Aquisição de Aplicações de Agrobiotecnologia (ISAAA) destacou os benefícios socioeconômicos e ambientais da adoção de transgênicos pelo mundo nessas mais de duas décadas.
- Os benefícios Segundo o ISAAA entre os benefícios dos transgênicos está o aumento da produtividade, menor uso de defensivos químicos nas lavouras, conservação da biodiversidade, redução nas emissões de dióxido de carbono (CO2), um dos gases do efeito estufa, e geração de renda para os agricultores;
Em relação a produtividade, entre 1996 e 2018, houve incremento de 822 milhões de toneladas. No mesmo período as GM reduziram em 8,6% o uso de defensivos químicos nas lavouras. Esse índice significa que 776 mil toneladas de ingredientes ativos não foram aplicadas.
Os ganhos com produtividade fizeram com que 231 milhões de hectares de terra não precisassem ser usados para cultivo, fato que contribui para a conservação da biodiversidade. Somente em 2018, 23 milhões de toneladas de dióxido de carbono (CO2) deixaram de ser emitidas pela atividade agrícola mundial por conta do uso de transgênicos.
O volume não liberado equivale ao que é produzido por 15,3 milhões de carros em um ano. Os ganhos econômicos globais proporcionados pelas culturas GM de 1996 a 2018 totalizaram 224,9 bilhões de dólares, beneficiando mais de 17 milhões de agricultores, 95% dos quais vêm de países em desenvolvimento.
- No Brasil, os ganhos foram de 26,6 bilhões de dólares;
- “Economia de água e combustível e eficiência na produção de alimento são atributos dessas tecnologias que devem ser ressaltados;
- Ainda há um grande potencial de desenvolvimento de novos produtos que podem beneficiar não apenas o consumidor, mas, também, a sociedade como um todo”, afirma Othon Abrahão, diretor de Biotecnologia da CropLife Brasil;
O avanço da soja A oleaginosa é a cultura transgênica mais adotada no mundo. São 29 países, cerca de 48% da área total das culturas geneticamente modificadas ou 91,9 milhões de hectares. Em 2019, de acordo com o ISAAA, o Brasil registrou 35,1 milhões de hectares de soja GM, superando em 15% a área dos Estados Unidos, de 30,43 milhões de hectares.
- Nos EUA, no ano passado, houve uma redução de 3,6 milhões de hectares de soja GM em comparação com 2018;
- O milho ocupa a segunda posição, com 60,9 milhões de hectares;
- Em seguida, vem algodão, com 25,7 milhões de hectares, e canola, com 10,1 milhões de hectares;
Em 2019, com base na área de cultivo global, 79% do algodão, 74% da soja, 31% do milho e 27% da canola corresponderam a culturas GM. Brasil em segundo O Brasil mantém sua posição de segundo país, depois dos EUA, com a maior área plantada de culturas transgênicas em 2019.
São 52,8 milhões de hectares, um aumento de cerca de 1,6 milhão de hectares ou 3% em relação a 2018. Depois da soja, vem o milho, com 16,3 milhões de hectares. Na sequência, 1,4 milhão de hectares de algodão e cerca de 18 mil hectares de cana-de-açúcar.
Cinco países detêm 91% da área de cultivo biotecnológico global ou 172 milhões de hectares. São eles: EUA com 71,5 milhões de hectares, seguidos pelo Brasil (52,8 milhões de hectares), Argentina (24 milhões de hectares), Canadá (12,5 milhões de hectares) e Índia (11,9 milhões de hectares).
A área global de culturas transgênicas aumentou cerca de 112 vezes de 1996 para 2019. Saltou de 1,7 milhões para 190,4 milhões de hectares. No entanto, no ano passado, houve uma redução de 1,3 milhões de hectares ou 0,7%.
O crescimento foi registrado no Vietnã (aumento de 86% no milho GM), Filipinas (aumento de 39% no milho GM) e Colômbia (aumento de 15% em milho e algodão GM).
Quais são as desvantagens de consumir alimentos transgênicos?
Quais são os benefícios dos alimentos transgênicos?
Imagem: Arquivo AGRICULTURA O Brasil mantém sua posição de segundo país com a maior área plantada de transgênicos Por: Agrolink – Eliza Maliszewski Publicado em 02/12/2020 às 10:28h. Estimado usuário. Preencha o formulário abaixo para remeter a página. Os cultivos geneticamente modificados ou GM ou ainda transgênicos começaram a surgir na década de 70, quando foi criada a técnica do DNA recombinante. Nos Estados Unidos, as culturas transgênicas foram liberadas, junto com as primeiras sementes, em 1995.
A União Europeia liberou o plantio de batata e de milho transgênicos só a partir de janeiro de 2010. No Brasil foi em 1998. O transgênico é um ser vivo (bactéria, animal ou planta) que contém material genético tirado de outras espécies, por meio de técnicas de engenharia genética, de forma a provocar o aparecimento de novas características.
A biotecnologia vai além de grandes culturas como soja, milho, algodão e canola. Já está sendo aplicada em alfafa (1,3 milhões de hectares), beterraba (473 mil hectares), cana-de-açúcar (20 mil hectares), mamão papaia (12 mil hectares), cártamo (3,5 mil hectares), batata (2.
- 265 hectares), berinjela (1;
- 931 hectares) e em abóbora, abacaxi e maçã (menos de 1 mil hectares);
- Nos Estados Unidos, um tipo de maçã, com característica de não escurecimento, foi aprovada para comercialização;
Lá, já existe também batata geneticamente modificada que não escurece e é menos propensa a ficar machucada e desenvolver manchas pretas. O objetivo da introdução dessas características é diminuir o desperdício de alimentos. Um relatório divulgado pelo Serviço Internacional para Aquisição de Aplicações de Agrobiotecnologia (ISAAA) destacou os benefícios socioeconômicos e ambientais da adoção de transgênicos pelo mundo nessas mais de duas décadas.
Os benefícios Segundo o ISAAA entre os benefícios dos transgênicos está o aumento da produtividade, menor uso de defensivos químicos nas lavouras, conservação da biodiversidade, redução nas emissões de dióxido de carbono (CO2), um dos gases do efeito estufa, e geração de renda para os agricultores.
Em relação a produtividade, entre 1996 e 2018, houve incremento de 822 milhões de toneladas. No mesmo período as GM reduziram em 8,6% o uso de defensivos químicos nas lavouras. Esse índice significa que 776 mil toneladas de ingredientes ativos não foram aplicadas.
- Os ganhos com produtividade fizeram com que 231 milhões de hectares de terra não precisassem ser usados para cultivo, fato que contribui para a conservação da biodiversidade;
- Somente em 2018, 23 milhões de toneladas de dióxido de carbono (CO2) deixaram de ser emitidas pela atividade agrícola mundial por conta do uso de transgênicos;
O volume não liberado equivale ao que é produzido por 15,3 milhões de carros em um ano. Os ganhos econômicos globais proporcionados pelas culturas GM de 1996 a 2018 totalizaram 224,9 bilhões de dólares, beneficiando mais de 17 milhões de agricultores, 95% dos quais vêm de países em desenvolvimento.
- No Brasil, os ganhos foram de 26,6 bilhões de dólares;
- “Economia de água e combustível e eficiência na produção de alimento são atributos dessas tecnologias que devem ser ressaltados;
- Ainda há um grande potencial de desenvolvimento de novos produtos que podem beneficiar não apenas o consumidor, mas, também, a sociedade como um todo”, afirma Othon Abrahão, diretor de Biotecnologia da CropLife Brasil;
O avanço da soja A oleaginosa é a cultura transgênica mais adotada no mundo. São 29 países, cerca de 48% da área total das culturas geneticamente modificadas ou 91,9 milhões de hectares. Em 2019, de acordo com o ISAAA, o Brasil registrou 35,1 milhões de hectares de soja GM, superando em 15% a área dos Estados Unidos, de 30,43 milhões de hectares.
Nos EUA, no ano passado, houve uma redução de 3,6 milhões de hectares de soja GM em comparação com 2018. O milho ocupa a segunda posição, com 60,9 milhões de hectares. Em seguida, vem algodão, com 25,7 milhões de hectares, e canola, com 10,1 milhões de hectares.
Em 2019, com base na área de cultivo global, 79% do algodão, 74% da soja, 31% do milho e 27% da canola corresponderam a culturas GM. Brasil em segundo O Brasil mantém sua posição de segundo país, depois dos EUA, com a maior área plantada de culturas transgênicas em 2019.
São 52,8 milhões de hectares, um aumento de cerca de 1,6 milhão de hectares ou 3% em relação a 2018. Depois da soja, vem o milho, com 16,3 milhões de hectares. Na sequência, 1,4 milhão de hectares de algodão e cerca de 18 mil hectares de cana-de-açúcar.
Cinco países detêm 91% da área de cultivo biotecnológico global ou 172 milhões de hectares. São eles: EUA com 71,5 milhões de hectares, seguidos pelo Brasil (52,8 milhões de hectares), Argentina (24 milhões de hectares), Canadá (12,5 milhões de hectares) e Índia (11,9 milhões de hectares).
A área global de culturas transgênicas aumentou cerca de 112 vezes de 1996 para 2019. Saltou de 1,7 milhões para 190,4 milhões de hectares. No entanto, no ano passado, houve uma redução de 1,3 milhões de hectares ou 0,7%.
O crescimento foi registrado no Vietnã (aumento de 86% no milho GM), Filipinas (aumento de 39% no milho GM) e Colômbia (aumento de 15% em milho e algodão GM).